"Ele tinha, pois, seus limites. Diante da morte, detivera-se. Não tão forte assim, como dizia. Eu recuperava o fôlego. E ele náufrago que descobriu no meio do mar uma tábua podre, que ele sabe podre, mas mesmo assim se lhe agarra, iludindo-se propositadamente a respeito de sua solidez: agarrava-se a meus micróbios. Micróbios salvadores: mas eu não tinha mãos a medir." (Christiane Rochefort: O repouso do guerreiro. 1958, p. 149. Trad. Barreto Borges. Ed. Abril cultural)
Imagem utilizada na capa da edição brasileira de O repouso do guerreiro:
Café (1949), de Leonard Tsuguharu Foujita (1886-1962)
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