“'Leio com a tesoura nas mãos, e corto tudo o que me desagrada'. Sua biblioteca consistia em um amontoado de fragmentos da literatura mundial. Ao cortar livros, o guarda-florestal repete o gesto artesanal da leitura e da citação. O manuseio do papel, tesoura e letras simboliza o ato de leitura como expiação e dilaceração." Este trecho de O Século de Borges (Eneida Souza) é uma das intenções do blog: perder-se nos labirintos das bibliotecas e contar o que delas restou em nossos esquecimentos.
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